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Principais desafios para realizar ações de saúde mental nas empresas e como resolvê-los 

Dinâmica em grupo simboliza ações de saúde mental nas empresas e integração entre equipes

As ações de saúde mental nas empresas tornaram-se uma prioridade estratégica por conta do aumento de transtornos como ansiedade e depressão. Em um cenário onde o Brasil lidera índices globais de estresse, as organizações enfrentam uma necessidade crescente de implementar iniciativas voltadas para o equilíbrio emocional de seus colaboradores. Porém, além de implementar programas de saúde mental corporativos, é preciso superar barreiras de engajamento e incentivo de sua utilização. 

Apesar de muitas empresas demonstrarem compromisso com o bem-estar dos colaboradores ao implementar programas de saúde mental, essa é apenas a primeira etapa do processo. Depois disso, ainda é preciso engajar as equipes de colaboradores e fazer com que eles percebam o valor e a relevância das ações disponibilizadas.  

Para superar esses desafios, é preciso adotar uma comunicação estratégica, além de desenvolver uma cultura organizacional que promova um ambiente de acolhimento e conscientização, superando preconceitos e ajustando iniciativas às necessidades reais da equipe. 

Desafios para o engajamento em ações de saúde mental nas empresas 

A implementação de programas de saúde mental nas empresas, bem como o incentivo ao engajamento dos colaboradores nessas iniciativas, pode ser desafiador. Por isso, é importante identificar quais são as principais barreiras, para construir estratégias para superá-las e oferecer programas que sejam eficientes.   

Falta de informação 

Um dos principais obstáculos está na falta de informação e compreensão por parte dos colaboradores. Muitos não reconhecem a importância de cuidar da saúde mental e como o bem-estar psicológico impacta diretamente na sua qualidade de vida.  

Além disso, é possível que os colaboradores não compreendam completamente o funcionamento do programa, seja por falta de clareza na comunicação ou pela ausência de ações educativas.

Escassez de tempo 

A rotina corporativa, marcada por alta produtividade e agendas lotadas, dificulta a participação em iniciativas de bem-estar. A falta de flexibilidade das ações de saúde mental nas empresas pode contribuir para a baixa adesão, especialmente entre profissionais com agendas mais restritas. 

Estigma e barreiras culturais 

O pré-julgamento em relação à saúde mental é uma das principais barreira que impedem as pessoas de buscar ajuda. Muitos colaboradores hesitam em buscar apoio por medo dos julgamentos, rótulos ou até mesmo repercussões negativas em sua imagem profissional.  

Além disso, a falta de confiança em relação à eficácia das iniciativas pode levar algumas pessoas a não verem o valor dos programas. Esse tipo de pensamento cria uma barreira invisível, mas profundamente enraizada, que dificulta o acesso ao suporte necessário. 

Necessidades reais dos colaboradores 

Programas de saúde mental corporativos que não consideram as particularidades da empresa nem o perfil dos funcionários, podem perder a relevância.

Sem uma avaliação das necessidades da empresa e adaptações constantes, essas iniciativas perdem a força e o impacto real no bem-estar das pessoas colaboradoras. 

Cultura corporativa 

Na ausência de políticas claras e de uma cultura organizacional que valorize o bem-estar emocional, as ações em saúde mental não se sustentam. Além disso, a ausência de lideranças que compreendam e sustentem o tema pode agravar o cenário.

Como engajar colaboradores em programas de saúde mental? 

Superar essas barreiras exige estratégias específicas para possibilitar maior adesão e impacto das ações de saúde mental. 

Abordar amplamente o tema 

Construir uma cultura organizacional que normalize a saúde mental é fundamental para reduzir o estigma.  

Dentre as possíveis estratégias está a promoção de campanhas de conscientização por meio de palestras, workshops e depoimentos de líderes que compartilham suas experiências com o programa implementado. O desenvolvimento de grupos de apoio e rodas de conversa pode ajudar a familiarizar o tema e torná-lo mais comum.  

Manter uma comunicação ativa sobre o programa 

Para incentivar a adesão, as ações precisam ser divulgadas de forma clara e contínua, utilizando canais de comunicação acessíveis, como e-mails, aplicativos internos e reuniões. Garantir que os gestores incentivem a participação ativa também é importante para inspirar o engajamento. 

Além disso, é importante manter um fluxo de informações bidirecional, abrindo espaço para feedback dos colaboradores e incluindo lembretes periódicos sobre datas e benefícios do programa. Dessa forma, cria-se um ambiente de transparência que reforça a relevância das iniciativas. 

Tornar o programa relevante para os colaboradores 

Para que o programa esteja de acordo com as necessidades dos colaboradores, é preciso saber quais são essas necessidades. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação internas e feedbacks regulares, que ajudem a identificar os desafios específicos enfrentados pelos colaboradores.  

Contar com um parceiro especializado em saúde mental que personalize as iniciativas de acordo com o perfil da organização e suas demandas aumenta a eficácia das ações. Programas sob medida, que levem em conta aspectos como faixa etária, cargos e jornadas de trabalho, tendem a ser mais atrativos, o que incentiva o engajamento dos colaboradores. 

Envolver as lideranças 

Os líderes têm uma grande influência no sucesso dos programas. Promover treinamentos para que gestores compreendam a importância da saúde mental e aprendam a identificar sinais de sofrimento emocional em suas equipes é um primeiro passo.  

Além disso, quando os líderes participam ativamente das iniciativas e divulgam o programa, ajudam a criar um ambiente mais acolhedor e incentivam o engajamento dos colaboradores. 

O papel dos líderes na saúde mental dos colaboradores

Os líderes são peças-chave para o sucesso dos programas de saúde mental corporativos. Ao demonstrarem preocupação com sua própria saúde emocional e incentivarem suas equipes a fazerem o mesmo, eles promovem confiança, abertura e um exemplo positivo. 

Treinamentos específicos capacitam gestores a identificar sinais de sofrimento emocional, como mudanças no comportamento e desempenho, possibilitando intervenções assertivas. Quando preparados, os líderes tornam-se agentes de suporte, fortalecendo a eficácia das iniciativas e contribuindo para uma cultura organizacional de cuidado humanizado

Conclusão 

O engajamento dos colaboradores é essencial para o sucesso dos programas de saúde mental, que são estratégicos para a saúde corporativa. Investir em iniciativas eficazes contribui para um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e colaborativo. 

O Einstein oferece um programa completo para a atenção à saúde mental corporativa. O Programa do Bem-estar Mental (B.E.M.) foi desenvolvido para promover o bem-estar emocional nas empresas por meio de uma atuação integrada: oferece apoio assistencial aos colaboradores, incentiva a conscientização e o diálogo sobre o tema no ambiente de trabalho e disponibiliza ferramentas de diagnóstico e capacitação para uma gestão mais eficaz das ações. Conheça mais no site: Saúde Mental para Empresas

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Sobre o Blog

Uma iniciativa do Hospital Israelita Albert Einstein, é sua fonte confiável para insights e expertise em gestão de saúde corporativa. Nosso compromisso é fornecer informações precisas e relevantes, capacitando profissionais e empresas a promoverem um ambiente corporativo saudável.
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