Fazer a gestão de benefícios corporativos significa planejar, organizar e otimizar os incentivos oferecidos para os colaboradores. Dentre os principais desafios de fazer essa administração está alcançar o equilíbrio entre oferecer programas que satisfaçam as necessidades dos profissionais e, ao mesmo tempo, estejam alinhados às estratégias organizacionais. Porém, uma boa gestão tende a gerar diversas vantagens, como um crescimento organizacional sustentável, clima organizacional positivo e aumento da atração e retenção de talentos. 

Atualmente, há diversos tipos de benefícios corporativos que podem ser oferecidos e o oferecimento de bons programas é cada vez mais importante. De acordo com uma pesquisa feita pelo Serasa Experian, para 46,4% dos colaboradores a oferta de um pacote de benefícios é um item muito importante para concordar com uma proposta de trabalho.  

A análise ainda mostra que um dos benefícios mais valorizados pelas pessoas é o relacionado à promoção de saúde. Além disso, embora a importância atribuída aos benefícios de saúde varie conforme a geração, ele é valorizado por profissionais de todas as idades – a geração Z dá o mesmo peso a benefícios de saúde e de alimentação (74%), enquanto as gerações Y (84%), X (87%) e os Baby Boomers (88%) valorizam mais a saúde. 

Vantagens da gestão de benefícios corporativos   

• Melhora na qualidade de vida e bem-estar: ao oferecer benefícios que atendem às necessidades dos colaboradores, a empresa demonstra valorização pessoal e profissional, promovendo saúde física e mental. 
• Atração e retenção de talentos: um pacote competitivo de benefícios, especialmente se eles forem flexíveis e adaptados às necessidades dos colaboradores, torna a organização mais atrativa no mercado, facilitando a captação de profissionais qualificados e incentivando-os a permanecerem na empresa. 
• Clima organizacional positivo: uma gestão estratégica de benefícios reforça a percepção de cuidado da empresa, fortalecendo o senso de pertencimento, a cultura interna e o trabalho colaborativo. 
• Conformidade legal e mitigação de riscos: monitorar e atualizar continuamente os benefícios garante o cumprimento da legislação trabalhista, evitando multas e passivos jurídicos. 
• Alinhamento com objetivos estratégicos: ao escolher vantagens que reflitam as metas da organização, os recursos investidos em benefícios contribuem diretamente para o sucesso e a sustentabilidade do negócio. 

Principais desafios na gestão de benefícios corporativos de saúde 

• Saúde emocional e esgotamento profissional: oferecer benefícios que efetivamente previnam e tratem transtornos psicológicos, como a Síndrome de Burnout, é desafiador, pois exige identificar sinais precoces, oferecer suporte contínuo e alinhar recursos para dar atenção tanto à sobrecarga de trabalho quanto às demandas pessoais dos colaboradores. 
• Promoção da saúde mental nas empresas: criar e implementar iniciativas que alcancem todos os níveis hierárquicos demanda integração entre áreas de RH, liderança e fornecedores de serviços. Além disso, é preciso realizar investimentos em treinamento de lideranças, contratação de especialistas e criação de uma cultura organizacional de acolhimento.  
• Gestão de doenças crônicas: doenças como obesidade, hipertensão e diabetes estão cada vez mais presentes no ambiente corporativo. A dificuldade está em implementar campanhas preventivas e programas de acompanhamento contínuo que, de fato, melhorem a qualidade de vida dos colaboradores e promovam a redução de internamentos e procedimentos de alta complexidade. 
• Busca por melhor custo-benefício: reduzir despesas sem comprometer a qualidade dos serviços de saúde é um desafio constante. Por isso, as empresas precisam avaliar criticamente propostas de prestadores de serviços para garantir que eles ofereçam programas que satisfaçam as necessidades dos colaboradores. 
• Baixo engajamento: disponibilizar benefícios não garante a adesão espontânea dos colaboradores e essas iniciativas só são eficazes se os funcionários se envolverem. Dentre as principais barreiras, estão o desconhecimento sobre os programas e seu funcionamento, bem como a falta de tempo para participar.  

Como otimizar a gestão 

• Personalização conforme perfis dos colaboradores: para que os programas sejam efetivos e interessantes, é preciso considerar as características e necessidades dos colaboradores, como faixa etária, composição familiar e estilo de vida. Assim é possível oferecer opções flexíveis alinhadas às demandas de cada grupo. 
• Planejamento financeiro e seleção de fornecedores: definir um orçamento realista, pesquisar e negociar com prestadores de serviço, comparando coberturas e qualidade de serviço é essencial para uma gestão estratégica das ações. 
• Parceria com especialistas em benefícios: a colaboração com consultorias especializadas favorece a negociação de melhores condições, a obtenção de informações de mercado e a estruturação de estratégias que otimizem o retorno sobre o investimento. 
• Comunicação clara e contínua: o pacote de benefícios deve ser apresentado por meio de palestras, materiais informativos e treinamentos para gestores e colaboradores, detalhando formas de adesão, prazos e vantagens de cada serviço. 
• Monitoramento de indicadores e análise de dados: o acompanhamento de taxas de adesão, uso efetivo, absenteísmo e engajamento, por meio de ferramentas de analytics, viabiliza relatórios que embasam ajustes e evitam desperdícios. 
• Feedback contínuo e melhorias constantes: pesquisas de satisfação periódicas e coleta de opiniões anônimas permitem ajustes no mix de benefícios com base nas sugestões dos colaboradores, mantendo o pacote sempre relevante. 

Programas de saúde personalizados como uma estratégia para a gestão de benefícios de saúde 

Contar com parceiros especializados para oferecer soluções de saúde corporativa personalizadas é essencial para atender às necessidades específicas dos colaboradores e impulsionar resultados positivos. Esses tipos de programa oferecem uma abordagem integrada que beneficia tanto os indivíduos quanto a organização, promovendo saúde, bem-estar e um ambiente corporativo mais equilibrado. 

• Atendimento in company: oferecer serviços de saúde no ambiente de trabalho é uma estratégia eficaz para facilitar o acesso dos colaboradores a cuidados médicos de alta qualidade. Consultas regulares e suporte preventivo podem ser oferecidos no próprio ambiente corporativo. 
• Check-ups executivos: programas de check-up são essenciais para identificar precocemente condições de saúde que possam interferir no bem-estar e na qualidade de vida. Oferecer avaliações periódicas detalhadas ajudam a prevenir doenças e aumentar a longevidade e a produtividade dos colaboradores. Esse tipo de programa é especialmente válido para colaboradores que ocupem cargos com alta demanda e agenda cheia, já que eles possibilitam realizar vários exames em um curto período. 
• Programa de saúde mental: a implementação de programas específicos para saúde emocional, como atendimento psicológico e psiquiátrico, rodas de conversa de bem-estar mental, é fundamental para enfrentar desafios como ansiedade, estresse e Burnout. O suporte contínuo ajuda a criar um ambiente corporativo mais acolhedor e colaborativo. 
• Telemedicina: plataformas de atendimento remoto revolucionam a forma como colaboradores acessam cuidados de saúde, eliminando barreiras geográficas e de tempo. É possível oferecer desde atendimento pontuais para casos de emergência de baixo risco, por meio do pronto atendimento virtual, até consultas com especialista e acompanhamento contínuo. 
• Campanhas de vacinação corporativa: campanhas de vacinação in company possibilitam a imunização contra doenças sazonais e outras condições preveníveis, contribuindo para a saúde coletiva e a redução de afastamentos.  

Como avaliar o retorno dos benefícios de saúde  

Os resultados intangíveis dos programas de saúde corporativa, geralmente, são os mais impactantes, gerando fortalecimento da cultura organizacional, a melhoria do clima de trabalho e promoção da qualidade de vida.  

Mas, também é importante avaliar os retornos tangíveis e quantitativos e uma das formas de fazer isso é por meio do cálculo do Retorno Sobre Investimento (ROI), que ajuda a quantificar as economias geradas a partir das ações de saúde.  

Para calcular o ROI, é possível utilizar a fórmula básica:  ROI = Custo do Investimento / Lucro Líquido × 100 

Sendo que: 

• Lucro líquido: soma das economias diretas e indiretas, como menor turnover. 
• Custo do investimento: total gasto com as ações de promoção de saúde. 

Conclusão 

A gestão estratégica de benefícios corporativos de saúde, quando estruturada de forma personalizada e integrada, gera impactos positivos tanto para a empresa quanto para os colaboradores.  

As soluções oferecidas pelo Einstein para promoção da saúde organizacional exemplificam essa abordagem ao combinar serviços de: 

• Check-up Executivo 
• Clínicas presenciais ou digitais de Atenção Primária à Saúde 
• Programa de saúde mental 
• Telemedicina (Pronto Atendimento Virtual) 
• Campanha de vacinação 

Esses recursos contribuem para a prevenção de doenças, o acompanhamento contínuo da saúde e o fortalecimento do bem-estar emocional, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e engajado.  

Ao atuar como parceiro estratégico, o Einstein não apenas melhora a qualidade de vida dos profissionais, mas também viabiliza resultados mensuráveis em termos de melhoria da qualidade de vida e fortalecimento da cultura organizacional.